terça-feira, dezembro 13, 2005

Lançada Frente Nacional "Geraldo Alckmin Presidente"


Foi lançada no último domingo, 11 de dezembro, a Frente Nacional NOVA POLITICA: GERALDO ALCKIMIN PRESIDENTE (FNNP), com o objetivo de apoiar a candidatura do atual Governador do Estado de São Paulo, à Presidência da República.

Os representantes da FNNP foram recebidos ao final da tarde pelo Governador Alckmin para um café no Palácio Bandeirantes, onde o Coordenador Nacional da FNNP e Presidente da JULAD/Brasil, Silverio Zebral apresentou a iniciativa.

A Frente surgiu da iniciativa de um grupo de liderancas jovens ligadas a movimentos da sociedade civil organizada e partidos politicos, participantes do I Curso Nacional OEA-BID-KAS-UCAM-JULAD sobre Democracia e Gerencia Política, ocorrido em São Paulo, entre os dia 04 e 12 de dezembro último.

A FNNP terá caráter nacional, suprapartidário e está desde já aberta à participação de todos movimentos sociais juvenis brasileiros, sejam estes entidades de classe, organizações não-governamentais, associações empresariais, entidades sindicais, movimentos étnicos, culturais e de gênero.

Já é possível aderir às atividades da FNPP. Veja abaixo a lista de Coordenadores Estaduais da Frente e o Manifesto "Refundar a Politica".

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REFUNDAR A POLÍTICA
Manifesto da Frente Nacional “Nova Política”
GERALDO ALCKMIN PRESIDENTE

É preciso refundar a política brasileira. Acreditamos que tal refundação deve dar-se não somente no âmbito das instituições políticas, mas, fundamentalmente, no âmbito das práticas políticas e dos valores que as orientam.

No campo dos valores, é urgente recuperar o compromisso com a verdade, a franqueza, a seriedade, a ética e, sobretudo, a sobriedade no exercício da vida pública. Não é mais possível que a política seja vista pura e simplesmente como uma oportunidade de acumulação material, desrprovida de qualquer comprometimento real com a melhoria das condições de vida dos cidadãos. A opção pela vida pública deve voltar a ser percebida como meritória, como opção consciente e pessoal de serviço à coletividade. Em verdade, como a opção mais honrada de exercício da cidadania plena.

É preciso criar uma nova prática política. Uma prática que inspire a juventude brasileira a contribuir para a construção de um país mais justo, livre e democrático, resgatando o interesse de milhares de jovens brasileiros na atuação política. Uma prática desprovida de centralismo, autoritarismo travestido, clientelismo, fisiologismo, apradrinhamento e corrupção desenfreada. Faz-se necessário um profundo “choque ético” que atinja os procedimentos e condutas dos diferentes atores políticos e promova a prevalência e permanência de lideranças comprometidas com práticas políticas modernas, legítimas e probas, condenando ao ostracismo a vanguarda política do atraso e da ilegalidade.

É preciso reformar as instituições políticas. Tal reforma deve dar-se na direção da uma representação mais fidedigna, que permita uma ampliação do grau de legitimidade das lideranças políticas. Uma reforma que garanta níveis adequados de governabilidade, obtida através da formação de coalizões partidárias de cunho programático e viabilizada com o uso de instrumentos legais para a obtenção de uma agenda política comum. Capaz de ampliar o grau de participação de maiorias sociais silenciosas hoje incapazes de transformar-se em maiorias políticas. Que permitam ao país promover uma adesão democrática dos mais diversos segmentos sociais a uma ordem sócio-econômica mínima consensuada, que se ofereça como diretriz geral para o enfrentamento dos graves problemas nacionais.

Sobretudo, é preciso que a democracia funcione para todos, e faça-se capaz de contribuir para a superação da imensa desigualdade das capacidades de incluídos e excluídos no aproveitamento das oportunidades de acesso à saúde, educação, emprego e proteção social. Neste sentido, é urgente redesenhar as políticas públicas, e reorientá-las na direção dos que dela mais necessitam, produzindo um gasto social mais eficiente e mais justo, especialmente destinado à proteção da criança, a formalização do emprego e a educação básica.

É também necessário vencer o desafio do crescimento com equidade. Para tanto, é urgente recuperar - no âmbito do setor financeiro - sua funções originais: a financiar a livre iniciativa e o capital produtivo – que fazem avançar o crescimento – e a melhoria das condições de vida da família brasileira.

Acreditamos ser este um projeto hercúleo, e cremos que somente um amplo consenso nacional pode colocá-lo em movimento. A participação dos diversos segmentos da sociedade brasileira é crucial para a implementação desta “agenda perdida”. Uma agenda que resgate a esperança dos brasileiros não no Brasil do futuro, mas no Brasil do presente.

Para liderá-lo, é necessária a emergência de um líder político da nova geração, oriundo de uma tradição política sólida, comprometido com o Estado de Direito, com as regras do jogo democrático e com um desenvolvimento econômico verdadeiramente inclusivo, gerador de equidade social. Uma liderança que venha mostrando-se avessa a esquemas neopopulistas, de reconhecida competência na gestão eficiente da máquina pública, capaz de obter confiança tanto dos “mercados internacionais” quanto da gente brasileira mais simples, personificando os valores que inspiraram os jovens de gerações passadas a fazerem-se presentes como protagonistas na arena política de então.

Acreditamos que GERALDO ALCKMIN é o melhor nome para capitanear tal refundação.

Assim, reunidos na cidade de São Paulo, em 11 de dezembro de 2005, por ocasião do Curso Nacional sobre Democracia e Gerência Política para Jovens Lideranças Partidárias, promovido pela Juventude Latino-Americana pela Democracia, com o apoio da Organização dos Estados Americanos (OEA), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Fundação Konrad Adenauer (KAS) e Universidade Candido Mendes (UCAM), os representantes dos movimentos políticos, sociais, empresarias, sindicais e universitários abaixo-assinados decidiram-se pela criação da Frente Nacional NOVA POLÍTICA, com vista a apoiar a candidatura de GERALDO ALCKMIN, atual Governador do Estado de São Paulo, à Presidência da República.

A Frente Nacional NOVA POLÍTICA – Geraldo Alckmin Presidente (FNNP) tem por objetivo oferecer-se como um espaço plural de discussão, deliberação e implementação de ações e projetos que visem contribuir para a transformação da arena política brasileira.

A FNNP terá caráter nacional, suprapartidário e está desde já aberta à participação de todos movimentos sociais juvenis brasileiros, sejam estes entidades de classe, organizações não-governamentais, associações empresariais, entidades sindicais, movimentos étnicos, culturais e de gênero.

São Paulo / SP, 11 de dezembro de 2005.

Silvério Teles Baeta Zebral Filho (PFL-RJ)
Juliano Camilo Borges (PSDB-SP)
Felipe Sobral Dornellas Camara (PFL-PE)
Fábio Luis Corrêa dos Santos (PSDB-RS)
Alcides Alves Andrade (PFL-SC)
Karina Marcia de Araujo (PFL-PI)
Wesley Borges (PFL-GO)
Hélio Márcio da Silva Porto (PSDB-RJ)
Moisés Alexandre (PMDB-PE)
Leandro Figueredo Alves (PSDB-SP)
Cristian de Paula Gomes (PMDB-GO)
Deusiene Torres Ramos (PSDB-RJ)
Fabio Fiedller (PFL-SC)
Kowalsky da Costa Ribeiro (PP-GO)
Pedro Feiten (PP-RS)
Raimundo Muniz Carvalho (PPS-MG)
Renato Paladino (PSDB-SP)
Sandro Daumiro da Silva (PFL-SC)
Vinicius Ortigara Girardi (PP-RS)
Felipe Silva (PFL-MA)
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